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Por Moema Ameom
Se me pedem para definir dança em uma única palavra ou expressão, digo que ela é movimento. Partindo dessa associação pri-meira, sou levada a pensar que tudo o que se move, dança. Neste tudo estão inclusos o mundo físico e natural, os seres que habi-tam este mundo e os seres que exis-tem neste mundo. Tudo dança, porque tudo se move. [...]Tudo se move porque está su-jeito a um ritmo necessariamente, seja esse ritmo algo extremamente particular e pró-prio, intrínseco, ou algo universal e extrín-seco.” Aline Brasil
FONTE: http://alinebrasil-dancaravida.blogspot.com/
Bio-ritmo. Tempo vital. Todo movimento tem um tempo orgânico sendo construído de maneira intrínseca e extrínseca a cada segundo. Estes processos vitais constroem o Corpo Físico. Seus ritmos regem a coordenação motora estimulando (ou não) o mergulho nas manifestações vitais contidas na proposta química da ação X reação. Este tempo, ao ser observado e respeitado, faz da dança algo capaz de regular as contrações e expansões formadoras do movimento de concentração – aquele que mantém a aglutinação molecular.
A arte, em geral, exige do organismo um tempo especial de absorção, assimilação e realização, muito semelhante àqueles produzidos pelo diafragma (órgão central do aparelho respiratório). Nada deve ser conduzido à rigidez de uma forma sem que antes seja desenvolvido um cuidado especial com o tempo emocional. Atropelar o ritmo minimiza a capacidade de sentir o movi-mento das águas dançando durante o ato de expirar.
Como ditar normas para os ventos que coreografam a dança das árvores e suas folhas? Quanto tempo é preciso para observar o vôo das borboletas que desfilam suas belas alegorias carnavalescas diante de nossos olhos? Quanto tempo é necessário para guardar na memória esta imagem? Para imprimi-la na cognição? E para reproduzi-la em nossos movimentos? Como podemos apreender o que nos interessa se o tempo de organização sistêmica não for respeitado?
Sempre é bom lembrar que tempo é história e a nossa deve ser escrita por nós.
Não é?
FONTE: http://alinebrasil-dancaravida.blogspot.com/
Bio-ritmo. Tempo vital. Todo movimento tem um tempo orgânico sendo construído de maneira intrínseca e extrínseca a cada segundo. Estes processos vitais constroem o Corpo Físico. Seus ritmos regem a coordenação motora estimulando (ou não) o mergulho nas manifestações vitais contidas na proposta química da ação X reação. Este tempo, ao ser observado e respeitado, faz da dança algo capaz de regular as contrações e expansões formadoras do movimento de concentração – aquele que mantém a aglutinação molecular.
A arte, em geral, exige do organismo um tempo especial de absorção, assimilação e realização, muito semelhante àqueles produzidos pelo diafragma (órgão central do aparelho respiratório). Nada deve ser conduzido à rigidez de uma forma sem que antes seja desenvolvido um cuidado especial com o tempo emocional. Atropelar o ritmo minimiza a capacidade de sentir o movi-mento das águas dançando durante o ato de expirar.
Como ditar normas para os ventos que coreografam a dança das árvores e suas folhas? Quanto tempo é preciso para observar o vôo das borboletas que desfilam suas belas alegorias carnavalescas diante de nossos olhos? Quanto tempo é necessário para guardar na memória esta imagem? Para imprimi-la na cognição? E para reproduzi-la em nossos movimentos? Como podemos apreender o que nos interessa se o tempo de organização sistêmica não for respeitado?
Sempre é bom lembrar que tempo é história e a nossa deve ser escrita por nós.
Não é?
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