terça-feira, 19 de julho de 2011

A Dança e o Ser


Por ReNata Batista

A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria.
Não é somente através do som de uma mú-sica que se pode dançar, pois os movimen-tos podem acontecer independente do som que se ouve, e até mesmo sem ele.
A história da dança retrata que seu surgi-mento se deu ainda na pré-história, quando os homens batiam os pés no chão. Aos pou-cos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros rit-mos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
O surgimento das danças em grupo aconte-ceu através dos rituais religiosos, onde as pessoas faziam agradecimentos ou pediam aos deuses o sol e a chuva. Os primeiros re-gistros dessas danças mostram que as mes-mas surgiram no Egito, há dois mil anos antes de Cristo.

Fonte: http://www.brasilescola.com/artes/danca.htm

Harmonia Própria: o que isso significa para você? Você é do tipo de pessoa que diz que não sa-be dançar? Já experimentou colocar em ação a sua harmonia própria para se expressar? A maioria das pessoas jamais ousou tal feito, buscando, com esforço, adaptar algo que lhes é próprio às regras, normas e técnicas vigentes.

O que poderá acontecer se você dançar um passo diferente do que está sendo dançado no salão da vida? E se soltar o esqueleto e deixar sua essência se mover ao sabor do estímulo, livre dos conceitos e dogmas criados antes de você poder optar por eles?
Você já deixou o som entrar direto no esqueleto que se move, sem passar pela cabeça que elabora conceitos e diz o que é certo e errado? Será que vale a pena? Você pode se divertir muito. Pode também “fazer feio”, “pagar um mico”...

Quando as coreografias criadas por outros se tornam amarras que nós aceitamos e assimilamos, elas dogmatizam a nossa expressão pessoal, gerando desconforto do ser no mundo e abrindo espaço para as doenças no corpo e na alma. De que adianta normatizar a sua expressão, tornando-a mais aceitável e igual às outras formas existentes?

Talvez valha a pena ousar, correr o risco de dançar ao sabor dos seus movimentos internos, mesmo que isso te diferencie muito dos outros... Não é necessário ser igual nem diferente, mas ser honesto. Talvez até você se descubra um(a) pé de valsa da vida, ou no mínimo descobrirá um “você” diferente daquele que já conhece.

Pode ser até que a experiência do bailado lhe abra novos portais para vivenciar a vida com outros ares, novas possibilidades e fluxos... Mas resta saber se esta proposta lhe apetece.

Você quer se harmonizar com a sua expressão?

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