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por Moema Ameom
A palavra macrobiótica é uma palavra grega que significa: macro (grande) e bio (vida). Esta filosofia é baseada em um estilo de vida diferente, na teoria yin (negativo) e yang (positivo), objetivando o equilíbrio entre si, em todos os aspectos da vida. O fundador dessa filosofia foi George Ohsawa. O yin e o yang são duas forças opostas, yin é o lado flexível, frio e yang é o lado forte, quente, dinâmico. O objetivo da macrobiótica é equilibrá-los para promover a saúde e bem estar. [...] Segundo os seguidores deste tipo de estilo de vida, consumir alimentos yin e yang pode influenciar nas características pessoais do individuo, pessoas que possuem alimentação extremamente yang podem adquirir caráter agressivo, impaciente, dominador, ao passo que pessoas que possuem alimentação extremamente yin podem tornar-se pessoas depressivas, dependentes, com comportamento relaxado.
Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/conheca-um-pouco-mais-sobre-alimentacao-macrobiotica-2-1-1-408.html
Acrescento ao macro (grande) e bio (vida), a ótica – maneira de ver os grandes movimentos da vida que estão inseridos nos processos nanoscópicos existentes na partícula molecular.
Sabedora de que jamais existirá Yin (-) sem Yang (+) (vice-versa), não as vejo como forças opostas, mas sim como sendo energias complementares. Dentro da minha concepção do que venha a ser equilíbrio, acredito que a conscientização do que contrai (-) e expande (+) deva ser algo importante na educação sistêmica.
Saber quais alimentos podem ajudar nos processos de expansão (vice-versa) quando o organismo se sente mais contraído é de imensa valia para a conscientização dos processos vitais. Para que possamos utilizar este conhecimento, porém, é preciso que a rigorosidade quanto às escolhas perca seu espaço na experiência, a fim de que a mesma traga à luz sensações e percepções corpóreas capazes de clarear emoções.
Seguir um ditame, seja ele qual for, camufla os reflexos de sobrevivência; aqueles baseados e pautados nos processos de ação X reação responsáveis pela Re.vitalização do Sistema Vivo.
Conhecer o limite entre abrir e fechar é fundamental para que o mesmo não seja ultrapassado nem desconhecido. Dizer “Desta água não beberei” é o mesmo que dizer “Não como porque não gosto. Não como porque não posso. Não como porque não me agrada”. Talvez seja bem melhor dizer: “Hoje não vou comer porque isto não me atrai; não o desejo; não me apetece; não me emociona”. Sem a força da atração, realmente a experiência não ganha
paixão, não alimenta o ódio.O amor fica retido entre as redes causadas pelas tensões desestruturadas geradas pelas condições impostas pela humanidade. Cada qual se esconde atrás da muralha que lhe convém, mas, quando quiser alcançar o Holo, precisará abrir as portas do seu castelo pessoal e olhar em volta – 360º.
Eu conheci a Macrobiótica de perto. Segui-a fervorosamente por longos seis meses. Até hoje me utilizo dos conhecimentos adquiridos e vivenciados para me orientar quanto ao que comer sabendo o que buscar para que e porque. Foi, é e será sempre muito útil a experiência porque me dei a liberdade de testá-la no cotidiano da minha existência. Posso dizer inclusive, que não foi agradável para o meu organismo bípede e mamífero ficar sem comer carne vermelha. Hoje sei regular minha canibalice primitiva e genética. Conheci os lados complementares da minha cadeia alimentar.
Em Moitakuá a energia Yin é vista como sendo masculina (-) e a Yang como feminina (+). Justificativa: Yin é movimento de contração e Yang expansão. Coisas de mente brasileira! Quer saber mais? É só abrir a boca para comer aprendizado
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