quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cadeia Alimentar


por Moema Ameom

Este termo ecológico representa o vínculo existente entre um grupo de organismos presentes em um ecossistema, os quais são regulados pela relação predador-presa. É através da cadeia alimentar, ou cadeia trófica, que é possível a transferência de energia entre os seres vivos. É a unidade fundamental da teia trófica. Existem basicamente dois tipos de cadeia alimentar, as que começam a partir das plantas fotossintetizantes e as originadas através da matéria orgânica animal e vegetal morta. As plantas são consumidas por animais herbívoros enquanto que a matéria orgânica morta é consumida pelos animais detritívoros.
Fonte: http://www.achetudoeregiao.com.br/ANIMAIS/cadeia_alimentar.htm

A palavra cadeia nos conduz á manifestações expressivas diversas, onde a prisão é proveniente do medo das emoções. Aprisionarmo-nos nas redes energéticas do Sistema Nervoso Periférico, inibindo a propagação das ondas do Sistema Nervoso Central, nos conduz ao topo desta Cadeia Alimentar tornando-nos responsáveis pela deglutição ansiosa de tudo que nela se apresenta.

Para que haja complementação entre os seres humanos é preciso que o aprendizado percorra a conscientização da potência energética individual voltada à criação de ondas ressonantes, onde cargas positivas sinalizam a existência das negativas e vice-versa; é preciso que se aprenda a caminhar em círculos espiralados onde a existência faz valer a pena cada amanhecer.

Circular? Será que olhando no espelho o Homem pode se ver espiralado? Acredito que a consciência sobre a cadeia acima citada, passou a se distanciar da verdade nela contida, quando o mesmo criou o espelho deixando de se mirar nas águas onde certamente as sombras criavam relevo no campo da visão. Davam profundidade à imagem.

De lá pra cá, com um olhar minimizado pela ilusão das formas pré- estabelecidas, a comilança cresceu e hoje estamos presos em uma cadeia onde a vida perde cada vez mais seu valor alimentício. Até quando?

BANQUETE VITAL


Por Moema Ameom

Estou lendo um livro bem interessante para quem gosta de desconstrução. Trata-se do “A Vida que Valer a Pena ser Vivida“ de Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci.
Colhi de suas páginas uma informação orientadora para o texto que assino: “Schopenhauer, importante filósofo do século XVII, resumiu a existência humana servindo-se da alegoria de um pêndulo que oscilaria da esquerda para a direita, entre o enfado e a frustração.[...] ou desejamos e, por definição, não dispomos do objeto desejado (frustração), ou dispomos daquilo que não desejamos mais (enfado).”

Foco-me nos dois processos de movimento que regem o Sistema Humano: Cinestesia e Sinestesia. Coloco o desejo no campo sinestésico da sensibilidade, onde a imaginação rege a ação motivadora, impulso que conduz à cinestesia existente nos processos de praticidade do Corpo Físico.
Neste campo de realidade as ações e reações precisam ser adequadas aos fatos externos. Desta regulagem surge a ressonância sistêmica onde o desejo e a satisfação pessoal são capazes de conviver em harmonia, promovendo comunhão energética, fonte da Re.vitalização molecular.

Ao desejar, o impulso proveniente do mesmo, não utilizado na proporção necessária para alcançar o contato com a possibilidade de praticá-lo como deseja, gera atrito celular proveniente do conflito neural produzido pela impossibilidade. Este atrito desequilibra o fluxo nervoso medular fazendo com que o organismo produza o tal pêndulo acima citado. Este é o caminho para o enfraquecimento da conscientização corporal do desejo.

Transformar a vida em um movimento pendular realmente é desativar o contato com a totalidade sistêmica onde os processos complementares geram o fortalecimento de seus três corpos, colocando o Sistema habilitado para viver a vida como se apresenta ao aprender a fazer uso do desejo para fortalecer o ato de criar e recriar situações vitais.
Como “levar a vida” de maneira fluídica e, conseqüentemente prazerosa se os desejos andam amarrados na propaganda e marketing? Ou a visão do desejado é camuflada ou o desejo é enaltecido criando impulsos de ansiedade. Sendo assim; ou não uso o impulso (energia criativa) ou o utilizo de maneira desordenada.
Para que surja o ponto do equilíbrio, é preciso que o pêndulo pare de oscilar no “To Be or not To Be”, passando a ser utilizado como embalo para um mergulho profundo no medo de ser holístico. Assumir a verdade de ser um Sistema Global compatível com a globalização criada externamente pela humanidade.

E tudo pode começar pela boca. Comer o que é desejado. Estimular o desejo via oral é um excelente começo para uma boa regulagem das regiões pélvicas onde o prazer (ou não) sexual se mistura ao prazer (ou não) de urinar e defecar na tenra idade. Comer e defecar são atos estritamente unidos pelos impulsos da medula óssea. Distanciá-los significaria desassociar a boca do ânus, o cóccix da vértebra Atlas. É possível? Claro que não!! Porém, a cultura, a história, a filosofia, brincam com a mente humana fazendo com que os simples mortais, mamíferos por excelência, acreditem que sim.

É assim que às vezes ouvimos de bocas masculinas o seguinte jargão: “Vou comer aquela mulher.” Quem come quem? Em se tratando de coreografia linear, quem abre a boca, morde, mastiga e engole é a mulher. Ou não? Porém o desejo verdadeiro nela contido e, na maioria das vezes, mal trabalhado em suas vísceras, pode até deixar transparecer que está sendo comida.

Na verdade, quando o ato sexual é envolvido pelo prazer intrínseco à vida, aquele proibido por Shopenhauer, faz surgir o fluídico movimento do desejo realizado, de onde brota o amor, que se mantém saciado pela convivência diária por transformar o aprender a aprender em um permanente banquete de conquistas emocionais. Algo que realmente vale a pena ser vivido. E como!!

“Certas coisas só são amargas se a gente as engole.”
Millor Fernandes

MACROBIÓTICA


por Moema Ameom

A palavra macrobiótica é uma palavra grega que significa: macro (grande) e bio (vida). Esta filosofia é baseada em um estilo de vida diferente, na teoria yin (negativo) e yang (positivo), objetivando o equilíbrio entre si, em todos os aspectos da vida. O fundador dessa filosofia foi George Ohsawa. O yin e o yang são duas forças opostas, yin é o lado flexível, frio e yang é o lado forte, quente, dinâmico. O objetivo da macrobiótica é equilibrá-los para promover a saúde e bem estar. [...] Segundo os seguidores deste tipo de estilo de vida, consumir alimentos yin e yang pode influenciar nas características pessoais do individuo, pessoas que possuem alimentação extremamente yang podem adquirir caráter agressivo, impaciente, dominador, ao passo que pessoas que possuem alimentação extremamente yin podem tornar-se pessoas depressivas, dependentes, com comportamento relaxado.
Fonte: http://cyberdiet.terra.com.br/conheca-um-pouco-mais-sobre-alimentacao-macrobiotica-2-1-1-408.html

Acrescento ao macro (grande) e bio (vida), a ótica – maneira de ver os grandes movimentos da vida que estão inseridos nos processos nanoscópicos existentes na partícula molecular.

Sabedora de que jamais existirá Yin (-) sem Yang (+) (vice-versa), não as vejo como forças opostas, mas sim como sendo energias complementares. Dentro da minha concepção do que venha a ser equilíbrio, acredito que a conscientização do que contrai (-) e expande (+) deva ser algo importante na educação sistêmica.
Saber quais alimentos podem ajudar nos processos de expansão (vice-versa) quando o organismo se sente mais contraído é de imensa valia para a conscientização dos processos vitais. Para que possamos utilizar este conhecimento, porém, é preciso que a rigorosidade quanto às escolhas perca seu espaço na experiência, a fim de que a mesma traga à luz sensações e percepções corpóreas capazes de clarear emoções.
Seguir um ditame, seja ele qual for, camufla os reflexos de sobrevivência; aqueles baseados e pautados nos processos de ação X reação responsáveis pela Re.vitalização do Sistema Vivo.

Conhecer o limite entre abrir e fechar é fundamental para que o mesmo não seja ultrapassado nem desconhecido. Dizer “Desta água não beberei” é o mesmo que dizer “Não como porque não gosto. Não como porque não posso. Não como porque não me agrada”. Talvez seja bem melhor dizer: “Hoje não vou comer porque isto não me atrai; não o desejo; não me apetece; não me emociona”. Sem a força da atração, realmente a experiência não ganha
paixão, não alimenta o ódio.O amor fica retido entre as redes causadas pelas tensões desestruturadas geradas pelas condições impostas pela humanidade. Cada qual se esconde atrás da muralha que lhe convém, mas, quando quiser alcançar o Holo, precisará abrir as portas do seu castelo pessoal e olhar em volta – 360º.

Eu conheci a Macrobiótica de perto. Segui-a fervorosamente por longos seis meses. Até hoje me utilizo dos conhecimentos adquiridos e vivenciados para me orientar quanto ao que comer sabendo o que buscar para que e porque. Foi, é e será sempre muito útil a experiência porque me dei a liberdade de testá-la no cotidiano da minha existência. Posso dizer inclusive, que não foi agradável para o meu organismo bípede e mamífero ficar sem comer carne vermelha. Hoje sei regular minha canibalice primitiva e genética. Conheci os lados complementares da minha cadeia alimentar.

Em Moitakuá a energia Yin é vista como sendo masculina (-) e a Yang como feminina (+). Justificativa: Yin é movimento de contração e Yang expansão. Coisas de mente brasileira! Quer saber mais? É só abrir a boca para comer aprendizado

CULINÁRIA BRASILEIRA



A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. [...]
Nossos índios - Todos os povos indígenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o aquecimento e a realização de rituais quanto para preparar os alimentos. [...] A pesca, de peixes, moluscos e crustáceo, era realizada com arco a pequenas distâncias, sem haver uma espécie mais apreciada que outras.Os maiores eram assados ou moqueados e os menores cozidos sendo o caldo utilizado para fazer pirão. Por vezes, secavam os peixes e socavam-nos até fazer uma farinha que podia ser transportada durante viagens e caçadas. [...] Com seus ingredientes e técnicas a culinária indígena formaria a base da culinária brasileira e daria sua autenticidade, com a mandioca sendo o ingrediente nacional, pois incluído na maioria dos pratos.

Africanos - A alimentação cotidiana na África por volta do século XVI incluía arroz, feijão (feijão-fradinho), milhetos, sorgo e cuscuz. A carne era em sua maior parte da caça abundante de antílopes, gazelas, búfalos, aves, hipopótamos e elefantes. Pescavam pouco, de arpão, rede e arco. Criavam gado ovino, bovino e caprino, mas a carne dos animais de criação era em geral destinada ao sacrifício e trocas; serviam como reserva monetária. [...] O escravo era apresentado aos gêneros brasileiros antes mesmo de deixar a África, recebendo uma ração de feijão, milho, aipim, farinha de mandioca e peixes para a travessia.
Europeus e outros povos - Dos imigrantes chegados ao Brasil do século XIX ao início do século XX, como alemães, italianos, espanhóis, sírio-libaneses, japoneses, foram os alemães e italianos que deixam maiores influências na culinária nacional. [...] Os alemães não muito numerosos, vindos de diferentes regiões da Alemanha e limitados ao Sul e Sudeste do país apenas reforçam o consumo de gêneros já utilizados pelos portugueses como a cerveja, a carne salgada, sobretudo de porco, e as batatas. [...] Os italianos por sua vez, conseguem impor as massas de farinha de trigo e os molhos. O macarrão italiano tornou-se alimento complementar, ao lado da farofa, do feijão, do arroz e das carnes.[...] Divulgaram também o sorvete como doce e sobremesa.[...] Fortaleceram o gosto pelo queijo, usado em todas as massas, tanto que o queijo passa a ser consumido junto com doces e frutas, como com a goiabada, ou sozinho, assado.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_do_Brasil

Complementamos este estudo associando dados sobre as Papilas Gustativas:

“Presentes principalmente na língua e também em algumas partes do nariz, mas também em menor número no céu da boca, na garganta e no esôfago, são responsáveis pelo reconhecimento do sabor das diferentes substâncias. São elevações do epitélio oral e nasal e lâmina própria da língua. Existem seis tipos de papilas, com diferentes formas e funções: fungiformes, foliáceas, circunvaladas, filiformes, circunvolaformes, filgaformes. Estas são classificadas de acordo com as suas formas.”

Deixamos para você querido (a) leitor (a), os seguintes questionamentos que, uma vez desenvolvidos, certamente o (a) levará a novos conhecimentos sobre sua nacionalidade e a função da mesma no Planeta Terra:

1. Sendo a medula espinal fundamental para a recriação de estímulos hormonais (reler a 41ª edição) e sendo a língua uma das principais fontes de dados para a estimulação neural nela manifestada, como vem a ser a formação medular do Povo Brasileiro? 2. O que é preciso fazer para se controlar estímulos neurais, sendo os mesmos tão estimulados? 3. O que se cria com este fato?

Será que valerá a pena desenvolver os assuntos acima? Se quiser compartilhar você já sabe como e onde.
Basta ser brasileiro na íntegra e encontrará o caminho.
Pelo olfato da língua!