quarta-feira, 17 de junho de 2009

Construindo Consciência

Diante da visão Quântica


Moema Ameom


A consciência precisa ser construída com base no que está sendo feito e não no que deve ser feito para que os deveres possam cumpridos e não devidos.

A atenção focada na ação do momento, construtor do cotidiano, coloca o ser humano diante de suas múltiplas possibilidades, sendo capaz de nelas aplicar o grau de observação coerente com o tempo necessário à realização.

SE EU PRODUZO, UTILIZO ESTA PRODUÇÃO PARA CONSTRUIR MEUS OBJETIVOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS, TORNANDO-ME RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO E SUAS CONSEQUENCIAS.

Este processo conduz a movimentos de pesquisas internas onde não há lugar para conceitos voltados ao “certo” e “errado”, uma vez que toda e qualquer experimentação servirá como base para a estruturação das ações propostas.
Provenientes da sensorialidade (percepção, sensação, sensibilidade) do psicoemo- somático, tanto as propostas advindas dos pensamentos, quanto as ações resultantes da coordenação motora, sinalizam a constância das vibrações energéticas, oriundas das fibras dos Sistemas Nervosos Central e Periférico, cuja matriz é o Córtex Cerebral. Vêm delas as variadas possibilidades de execução e expressão que motivam o Corpo Físico e suas emoções, conduzindo-o à formação da vida.

Quando há espaço para a experimentação, este conjunto de processos vitais gradativamente constrói conhecimento, amealhado da captação externa, embasando a sabedoria natural, produção do Sistema Orgânico.

A utilização do grau de intensidade existente na aceitação recebida e absorvida através da captação, irá alicerçar a auto estima e o amor próprio. São eles responsáveis pelo (des)equilíbrio emocional que permite a vivência dos medos e, consequentemente, dos riscos que excitam e estimulam a utilização das possibilidades moleculares, revitalizando-as de maneira autorreciclável.
O desestruturação dos mesmos surgirá quando os movimentos inerentes à pesquisa e aceitação não alcançarem uma porcentagem harmoniosa e ressonante com a necessidade do Sistema.

A aceitação surge da auto-observação e da qualidade da visão diante do exemplo existente nas ações propagadas. O percentual harmônico é formatado pelo respeito.

Respeitar a evolução do aprendizado significa conviver com todos os movimentos vitais (múltiplas possibilidades) provenientes das experimentações, vendo neles as pedras que constroem o caminho, orientadoras do curso do rio que, em seu meio, gera o fluxo (energia vital).
Desta convivência inalada surge o aprender a aprender, formador do apoio. Mestre e discípulo se espelham e complementam.

Apoiar significa então, ajudar a colocar as pedras de acordo com a vontade de quem as coloca, compartilhando a visão do local onde poderiam ser melhor aproveitadas, resultado da experiência interna de cada um.

A estrada percorrida traz em si o valor da história construtiva, quando dela são extraídos os conceitos de crítica e julgamento, empecilhos para uma boa assimilação da vivência.
Um Corpo Físico estressado, não tem condições de fazer uma boa leitura do passado, pois suas conexões sinápticas encontram-se “oxidadas” pelo atrito neural (redução do oxigênio; ampliação do gás carbônico) que conduz à complexidade mental confundindo o raciocínio.

Esta complexidade faz com que o jogo de pontos de vista assimile regras pré-concebidas (preconceitos) impedindo a analise verdadeira. A convivência é construída sobre falsos alicerces, geradores de relações conturbadas e improdutivas, cujo reflexo futuro será a ampliação dos atritos causados pela qualidade do relacionamento.

Tudo isso se resume na incapacidade de desenvolver um aprendizado com base na totalidade, devido ao medo instalado nas camadas da cadeia muscular, redes ligamentares e esqueleto ósseo, matérias criadas pela multiplicidade molecular. Este medo (potência retida) é o resultado da falta de espaço e apoio adequado para a experimentação.

A Física Quântica ensina sobre a matéria Quark que vem a ser a nano partícula do Quantum. Matéria invisível que nos faz imaginar o inimaginável com relação às que nos circundam, criando o mundo em que vivemos e do qual fazemos parte ativa.


Como aprender com o invisível? Como construir consciência compatível com este aprendizado? Observando a ilusão, sem esquecer que, para isso faz-se necessário a evolução infinita da capacidade de sentir e aplicar a sensibilidade no cotidiano para construir a realidade com base nas múltiplas possibilidades que o Sistema Humano possui.

Podemos começar criando várias propostas de movimentos para o dedo mínimo da mão direita utilizando a multiplicidade metamorfoseante que ele possui.
É um bom começo.


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Observações parciais:

1. Como o fluxo e o refluxo das ações e reações são provenientes de um sistema orgânico capaz de gerar múltiplas soluções para um só fato, sendo as mesmas autorrecicláveis, o apoio verdadeiro surgirá, quando vier da permanente observação interna / externa das ações produzidas e da análise das reações captadas, formadora do raciocínio.


2. Dar espaço para que estes processos sejam desenvolvidos de acordo com o tempo orgânico, permite ao Sistema Humano a incorporação de seus atos, atitudes e expressões, estruturando e integrando a pessoa diante da responsabilidade cativada.


3. Em caso contrário, todas as propostas provenientes do cotidiano serão renegadas a planos secundários, instigando o olhar à frente do tempo presente. Sendo assim, o senso de responsabilidade não ganha grau de conscientização a altura dos movimentos de realização produtiva do ser, ampliando a ansiedade devido à sensação de incapacidade que se instala na rede sistêmica.

4. O pensamento positivo é aquele capaz de transformar toda e qualquer ação, por mais complexa e difícil que seja em solução. Pensar positivamente, portanto, não é tão somente direcionar o pensamento para coisas boas e agradáveis, mas principalmente, aprender a transformar o não agradável em fluxo vital.

5. Lembrar que todas as possibilidades estão no aparelho (instrumento) corpóreo, auxilia bastante na busca pessoal de realização plena.


Itaipuaçu, 17 de junho de 2009

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