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Ai meu Deus, que medo de medar!
Me dar inteira à minha escuridão!
Dar-me a este vazio onde o desconhecido me aguarda para revolucionar meus sentidos.
Que medo imenso é este que não me permite olhar para o belo adiante do negror que assola minh’alma?
Existe uma estética diversa quando os olhos enxergam o que não querem ver.
Existe uma inexistência patética na falta de poesia do medo de sentir o medo.
Existe algo que visceralmente me faz real nesta parca ilusão que é a vida.
De onde vem esta beleza do inaudível? Do imperceptível?
De onde surgem estas vozes que me contam histórias desconhecidas e me fazem repensar a credibilidade?
Ai meu Deus, que medo de medar!
Medar-me ... e não sair do lugar.
Re.colher-me deste poço profundo onde re.vivo a cada instante.
Re.verter-me em luz colorindo-me de amor.
Re.nascer deixando-me morrer!
Que medo é este que silencia meus medos?
Que medo é este?
Que medo é?
Que medo?
Que?
Q
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