No Informal numero 15, escrevi falando sobre Delírios vividos em Cuiabá devido à constatação da rede de medos que envolve as pessoas impedindo-as de assumirem seus verdadeiros desejos e vontades.
Você ja reservou um pequeno tempo de sua vida para selecionar quantos medos traz "no bolso"?
Não falo apenas dos grandes, mas, principalmente dos minúsculos que se escondem sob a pele aprofundando-se nas águas das cadeias musculares, mergulhando na medula óssea.
Experimente fazer uso de um pequeno pedaço de papel levado com você no decorrer do dia, onde irá anotando todos os medos que conseguir detectar nas ações do cotidiano.
Encare a brincadeira como sendo um "jogo da memória".
Ao final do dia, leia seu papel e surpreenda-se com sua capacidade de poder sentir esta sensação/sentimento tão mal interpretada pela sociedade, única responsável pela percepção do limite.
Construir uma vida com limites bem estruturados é fazer da sua existência uma vida de emoções bem vivenciadas, dessas que fornecem ao Ser Humano uma Consciência mais ampla quanto ao seu verdadeiro papel na sociedade.
Vamos conversar sobre este assunto?
Moema Ameom
4 comentários:
Maravilhoso este tema dos medos! Recentemente trabalhei minhas crenças limitadoras e, como acontece com quase todos, os primeiros registros de medo que nos acontecem são: "seu eu fizer 'isso' algo ruim poderá me acontecer" e "se eu não fizer 'isso' não receberei 'aquilo'. Nossas mentes, então, efetuam o registro de duas crenças muito fortes: EU NÃO POSSO e EU NÃO SOU MERECEDOR!!!
Resumindo, surge daí o medo de receber o melhor em nossas vidas, e é exatamente isso que se manifesta enquanto não trabalharmos com a mudança de padrão mental.
Eu acredito que todos estes processos relativos ao medo passam, primordialmente, pela desvalorização da potencialidade que trazemos em nosso Sistema Humano desde o momento da fecundação. Esta minimização dos valores pessoais são fruto da incapacidade dos adultos de respeitarem a capacidade de discernimento das crianças.
Crescendo sem a prática orientada dos processoa emocionais relativos a "erros" e äcertos" inerentes à formação dos seus sentidos, fica difícil ganhar confiança no Sistema que possui, o qual será o guia de sua ações e reações pelo resto da jornada na Terra.
Daí surge o medo, ondas de energia que alteram a produção do Sistema Nervoso Periférico, desestabilizando o psicoemossomático.
Moema Ameom
Mudar nosso padrão mental significa mudar a sintonia orgânica.
Como ajustar os nossos medos que não seja reconhecendo-os? E como reconhecê-los que não seja aceitando nossos limites?
Eu acredito que enxergar limites seja tão impotante quanto reconhecer potencialidades. Assim alcançamos algo com o qual muito sonhamos: equilíbrio.
Será?
ReNata Batista
Onde pode estar o equilíbrio senão na consciência plena do desequilíbrio?
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