sábado, 5 de julho de 2008

Alerta Geral

por Moema Ameom


O governo dos Estados Unidos está desenvolvendo vários programas de intercâmbio voltados aos jovens brasileiros. Sinalizam ganhos financeiros fabulosos, empregos, estudos e outras maravilhas do “american way of life”. Com que objetivo?
Vamos dar um tempinho de aguçada atenção ao que vem acontecendo naquele país a partir da guerra do Vietnã (sem falar dos processos sinalizados já na sua descoberta e no que se sucedeu desde então).
Atualmente a juventude americana (o que ainda resta dela) está extremamente doente em (de) todos os sentidos.
No país, o que se respira, além de alta dose de dióxido de carbono, é pânico, depressão e angústia (apontando as principais), expressões orgânicas decorrentes do medo das nano manifestações de vida.
Tudo isso proveniente das ondas emocionais - denominadas raiva -, reprimidas nas vísceras. Raiva esta que é fruto da desumanidade abrangente, muito bem disfarçada pela VIRTUALIZAÇÃO.
Atrair, seduzir, gerar dependência... são movimentos bem desenvolvidos nas Terras do Tio Sam que se unem às imensas possibilidades de profundos aprendizados. Exatamente por isso, precisamos dar aos jovens fontes de informações diversas para que possam discernir seus passos conscientes dos reais valores que os cercam.
Temos vários tesouros em Terra brasilis. Muitos já foram (e ainda são) devastados e dilapidados por gananciosos que souberam (sabem) se aproveitar da ingenuidade de um povo que aprendeu a se desvalorizar.
Jovens brasileiros, preciosos em suas capacidades criativas e transformadoras (o famoso jeitinho brasileiro), são fonte inesgotável de riquezas importantíssimas para a formação do futuro planetário.
Uma troca onde a consciência é usada para sobrepor conhecimento não conduz à partilha, mas à escravidão física e ideológica.
Intercâmbio, SEMPRE! Inconsciente, JAMAIS!
Filmes para serem vistos: “Farenheit-11 de setembro” e “Tiros em Columbine” ambos de Michael Moore

Informações extra:

US$ 109 bilhões é o que ganham todos os emigrantes brasileiros por ano.

US$ 7 bilhões foram enviados por emigrantes brasileiros em 2007, de acordo com estimativa do Banco Internacional de Desenvolvimento.

5 milhões de pessoas vivem no exterior e enviam dinheiro para o Brasil.

1.000 brasileiros são barrados todos os dias tentando entrar em outros países.

ONDE FICAM OS US$ 102 bilhões ????? São investidos nos EUA graças à mão de obra brasileira.

Moitakuá Questiona

por Moema Ameom

Hoje Moitakuá quer saber onde você esconde os botões
que ligam e desligam suas imagens digitalizadas.

Vamos começar pelos pés.
É melhor começar sentando em uma cadeira e colocando-os no chão.
Olhe para eles. COMO os vê? O que sente quando os vê?
São como os imagina? Feche os olhos e veja a imagem virtualizada dos seus pés
.
Agora, volte a abrir os olhos e veja o real. O vital.

Dobre os dedos encolhendo-os para dentro. Eles dobram iguais... ou diferentes? Qual o grau das diferenças? Qual é o que tem mais força? E qual o mais fraco? Por que é mais fraco?

Feche novamente os olhos. Repita o mesmo movimento que fez olhando para os pés. É a mesma sensação? O que você imagina fazendo estes movimentos? Quais as imagens que entram em ação?

Agora, outra fase da brincadeira: levante-se e olhe seus pés em um espelho. Não tem? Crie um com sua imaginação. Se tiver, poderá vitalizar-se e virtualizar-se abrindo e fechando os olhos. Se não tiver, brinque com a imagem para que, quando surgir a oportunidade, possa tirar a prova dos nove.

Será que o que sente é o que vê? Ou o que vê é o que sente?

Comece a caminhar voltando toda sua atenção para as sensações que capta vindas dos seus pés enquanto caminha. Pare. Registre na memória o que captou e descubra: onde estão os botões que o fazem transitar entre o vital e o virtual? Para facilitar focalize os tornozelos.. . .

Ambiente Inteiro

por ReNata Batista


Dia 5 de junho o mundo celebrou o Dia do Meio Ambiente, e eu, num outro dia qualquer, fui subir a Pedra do Elefante, na Serra da Tiririca (Niterói). Fui sozinha, mas encontrei outras pessoas no caminho. Chamou-me a atenção ver que muitas delas apostavam corrida com o tempo, apressadas pra chegar ao topo. Fui me questionando: “será que eu estou me relacionando com a natureza?”.
Fui devagar. Fui atenta ao pulsar do meu coração e tive tempo bastante para observar a exuberância das formas, das árvores e suas raízes, cores, sons e cheiros... bebi água, comi chocolate, fotografei, tirei meus tênis, massageei meus pés... Olhei muito para o que via, dando tempo para sentir o que tudo aquilo me estimulava internamente. E enquanto isso, as pessoas iam e vinham apressadas pra chegar ao topo!
“Será que elas estão sentindo este cheiro, ouvindo estes sons, vendo a copa das árvores?”, eu me perguntava. Constatei atônita que não!
E fui adiante com meus questionamentos: o que será que estas pessoas ganham com isso? Qual a qualidade da relação que estabelecem com a natureza? Será que há integração ou todas elas estão aqui só por estar? Pra quê, meu Deus?
Vivi bem meu tempo naquele mato. Absorvi aprendizados importantes. E percebi claramente que, se continuarmos com esta relação superficial diante da VIDA, não vamos conseguir reverter o caos dominante no Planeta.
Se não somos capazes de: parar, dar um tempo pro coração quando o submetemos a esforço maior do que o normal, respirar com calma, admitir que estamos cansados, reconhecer nossos limites - e tudo isto significa defender o nosso organismo -, como poderemos ajudar a defender qualquer outra coisa?

Educação em Re.Vista: BOCEJO

por ReNata Batista
BOCEJO. Bo-ce-jo. Diga em voz tão alta quanto puder. Bo-ce-jo. Sinta a língua e articulação mandibular. E o AR. Onde está o bocejo? Brinque com a língua pela boca. Procure-o. Estimule-o.
VOCÊ SABE POR QUE BOCEJAR É IMPORTANTE?
O corpo pede para arreganhar a boca quando precisa despressurizar tensões, abrindo-se para receber mais oxigênio e continuar a fazer o que está fazendo - por exemplo, assimilando informações externas numa sala de aula. Mas este aliado tão importante da oxigenação cerebral é injustamente associado ao tédio e ao sono.
Você sabia que os batimentos cardíacos podem se elevar em até 30% durante um bocejo? E que atletas olímpicos normalmente bocejam antes de uma competição? Ou seja, bocejar estimula o organismo e aumenta seu rendimento!
Durante um bocejo, os pulmões se expandem, o diafragma se contrai, a mandíbula se abre influenciando o espaço interno do ouvido e despressurizando o nervo trigêmeo (que transmite informações sensoriais e motoras do cérebro para todo o Sistema Humano). Só isso já bastaria para entendermos que bocejo é parceiro do aprendizado? Tem mais.
Pesquisa feita por cientistas japoneses diz que “O ato de bocejar está associado à habilidade das pessoas de demonstrar empatia entre elas”, e recentemente, pesquisadores estadunidenses disseram que “o efeito ‘contagioso’ do ato de bocejar seria um mecanismo para ajudar um grupo de pessoas a se manter alerta.”
Portanto, caro educador, não se sinta ofendido quando seu aluno bocejar na sala de aula. Ele está demonstrando interesse em algum nível pelo conteúdo e seu organismo está buscando formas de se manter ligado a ele. Então, fica aí uma idéia: que tal começar a próxima aula com uma “bocejada” coletiva?

DIGITALISMANDO

por Moema Ameom
Pronto. A TV digital chegou à cidade do Rio de Janeiro!
Fiquei atenta ao Jornal Nacional da TV Globo para poder aprender um pouco sobre o significado deste fato. Aprendi que, de agora em diante, cenários, maquiagens, figurinos, tudo relacionado à imagem que será vendida aos espectadores, precisará passar por um crivo de cuidado intensivo.
Começo a perceber que as imagens merecerão mais atenção do que antes. Parece que até um fio de cabelo fora de lugar pode alterar a expressão da perfeição que precisa ser vendida para o telespectador. Então quer dizer que o fictício, ilusório, o que não é real por ser virtual, ganha uma atenção redobrada.
E o que é VITAL? No mesmo lugar em que aprendo tanto sobre a TV do futuro, vejo surgir um ato de vandalismo onde um jovem é pisoteado e massacrado por outros jovens, sei eu lá por que motivo, porque realmente o dito não me interessa. Cadê o cuidado? O corpo do rapaz fica deformado, ensangüentado, deixando esvair a vida que não é digitalizada, mas que também tem digital.
Estou falando daquelas marcas que trazemos nos dedos e que muito podem nos sinalizar sobre uma digitalização diferente, aquela que marca a identidade do indivíduo.
Na tal reportagem sobre as boas novas, aprendi também que, daqui pra frente, o público vai poder interagir nos programas de TV. Quer dizer que, além da televisão entrar na casa das pessoas as pessoas também poderão entrar na televisão?
Se antes o diálogo familiar já perdeu terreno para o diálogo com a TV, imagina agora que, além de imagem perfeita que até parece realidade, os botões do controle irão permitir diálogos perfeitos com a perfeição!
Em que parte do Corpo que é Físico (matéria real) se encontram os botões que podem ser acionados para que um homem possa falar com a mulher e vice-versa, ou a mãe com o filho ou filha, o pai com seu irmão, o vizinho com a vizinha, os amigos com seus amigos? Onde será que podemos encontrar o controle remoto que poderá nos possibilitar dialogar com o que é vital? No que é remoto? Se assim for, COMO FICA O PRESENTE? DIGITALISMADO
?