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Moema Ameom
A paixão conduz ao drama existencial. Faz crescer a insanidade, joga-nos nos mares caudalosos das dúvidas, desequilibra o estado de tensão estressando a matéria; nubla a consciência criando monstros no inconsciente, recria conceitos sem base na verdade pessoal, enfim, dá à vida o peso de uma cruz, fazendo acreditar que é preciso carregá-la a fim de construir o calvário. As conquistas ficam apoiadas apenas na capacidade de superá-lo ou suplantá-lo – princípio sado masoquista-.
A paixão esconde o prazer colocando-o no fogo do inferno, onde o ato de procriar inibe o valor da criação proporcionando, assim, à criatura, um estado de pecado original.
A paixão assola as mentes manipulando a razão a fim de minimizar a capacidade de posicionamentos reais. Desfoca a ação com o intuito de enfraquecer o objetivo.
A paixão impede o fluxo do ar, tornando o instrumento sonoro denominado Corpo Humano, dissonante, desafinado e totalmente dependente do movimento que ela gera. Ensina apenas o ato de inspirar enfatizando o esquecimento da capacidade de expirar, uma vez que a mesma significa perder.
Quem aceita perder quando em estado de paixão?
Quem se permite ganhar algo novo quando em estado de paixão?
Quem se entrega às ondas emocionais que a vida proporciona, extraindo das mesmas aprendizados importantes para a renovação da consciência, estando apaixonadamente entregue a uma idéia, ideal, pensamento ou conceito?
Mirando-nos no espelho interno, onde a energia medular faz vibrar a conscientização dos movimentos vitais através dos focos de (a)ten(ç)são, onde enxergamos nossa paixão do momento? Somos capazes de enxergá-la?
Encará-la de frente ajuda e muito a alcançar o amor; aquele próprio ou impróprio, que na quietude do dia a dia teima em nos manter vivos, apesar do desejo de sobre.vivência inerente a quem não se ama por não encontrar o caminho do equilíbrio emocional.
Sem dramas, a vida fica leve, fluídica, simples e extremamente criativa, transformando o ser humano em criação divina, capaz de utilizar a potência de seus aparelhos para ReCriar uma nova melodia a cada instante, tornando-a ressonante com a intensidade harmônica do Universo.
Cuiabá, 22 de abril de 2011
A paixão esconde o prazer colocando-o no fogo do inferno, onde o ato de procriar inibe o valor da criação proporcionando, assim, à criatura, um estado de pecado original.
A paixão assola as mentes manipulando a razão a fim de minimizar a capacidade de posicionamentos reais. Desfoca a ação com o intuito de enfraquecer o objetivo.
A paixão impede o fluxo do ar, tornando o instrumento sonoro denominado Corpo Humano, dissonante, desafinado e totalmente dependente do movimento que ela gera. Ensina apenas o ato de inspirar enfatizando o esquecimento da capacidade de expirar, uma vez que a mesma significa perder.
Quem aceita perder quando em estado de paixão?
Quem se permite ganhar algo novo quando em estado de paixão?
Quem se entrega às ondas emocionais que a vida proporciona, extraindo das mesmas aprendizados importantes para a renovação da consciência, estando apaixonadamente entregue a uma idéia, ideal, pensamento ou conceito?
Mirando-nos no espelho interno, onde a energia medular faz vibrar a conscientização dos movimentos vitais através dos focos de (a)ten(ç)são, onde enxergamos nossa paixão do momento? Somos capazes de enxergá-la?
Encará-la de frente ajuda e muito a alcançar o amor; aquele próprio ou impróprio, que na quietude do dia a dia teima em nos manter vivos, apesar do desejo de sobre.vivência inerente a quem não se ama por não encontrar o caminho do equilíbrio emocional.
Sem dramas, a vida fica leve, fluídica, simples e extremamente criativa, transformando o ser humano em criação divina, capaz de utilizar a potência de seus aparelhos para ReCriar uma nova melodia a cada instante, tornando-a ressonante com a intensidade harmônica do Universo.
Cuiabá, 22 de abril de 2011