quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Movimento Centralizador


Por Moema Ameom

O movimento central de manutenção da matéria é o de contração. Todos os outros são decorrentes deste único processo gerador de sustentação molecular. Quando em desequilíbrio, gera excesso ou falta de impulsos nas células, causando do®enças emocionais que se espelharão no físico e na mente.

Porque emocional?

E.moção já nos fala por si só de movimento, por isso, sinaliza caminhos para a criação de diversas maneiras de construir a concentração. O Sistema Vivo é mantido por suas ondas emocionais em ressonância com os processos dos movimentos vitais externos refletidos no interno e vice-versa.

O Movimento Centralizador é aquele que, alimentando-se da força centrípeta/centrífuga planetária, rege a qualidade da regulagem voltada à intensidade com que a contração será realizada. Quando desregulado passa a desequilibrar as ondas emocionais causando enchentes, furacões e terremotos no organismo.

Para que o Movimento Centralizador possa ser desenvolvido em ressonância harmônica com a potência energética do Sistema, é preciso que o foco da atenção esteja voltado permanentemente para a observação das ações/reações produzidas pelo Corpo Físico (tanto interna quanto externamente), uma vez que o mesmo é o espelho dos aparelhos viscerais que o comanda.

Quando esta potência é minimizada pelos movimentos educacionais, sociais, familiares e religiosos, o movimento de concentração em si mesmo perde o rumo e o foco voltando-se unicamente para as propostas externas.

Como é minimizada?

Quando o espaço tempo de realização é atropelado por deveres e obrigações que passam a comandar ações/reações (princípio básico dos movimentos vitais) produzidas no organismo. O respeito ao biorritmo individual, proveniente da alquimia sistêmica composta pelas energias da água, ar, terra, fogo e éter, é fundamental para que a matéria, durante sua forma.(a)ção alcance seu espaço próprio dentro do Sistema Planetário e do Holo que o envolve.

Não desenvolvendo a consciência neste sentido, o Movimento Centralizador passa a amedrontar o Ser, pois a proximidade dele sinaliza algo errado, esquisito, feio, desconhecido. O medo surge e o passo fica represado gerando, ao invés de formação, uma forma.ata.(a)cão moldada para satisfazer os processos externos.

Com esta proposta de movimento, a matéria perde o contato com sua ressonância interna e, consequentemente, com a externa e planetária. Passa a percorrer o espaço tempo sem a menor consciência da sua real função enquanto ser vivo.

O medo da dor inibe a centralização e a não centralização fomenta a dor.

Este é o grande cassete energético que afasta a vida dos movimentos que regem a vida. A revitalização se perde e a sequência dos dias torna-se monótona e desmotivada.

Como, para continuar produzindo movimentos na matéria é indispensável a motiv.ação, se ela não é encontrada internamente, os estímulos externos serão cada vez mais valorizados e a consciência, em decorrências dos fatos inerentes a estes processos, desvincula-se da realidade buscando utopias para construir a existência.

Utopia mata o contato com a ilusão que, em si, traz os processos dos Movimentos Vitais.
Será o medo da ilusão um fomentador do medo do Movimento Centralizador?

Itaipuaçu, 25/8/2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Medo e a Consciência



por Moema Ameom

Vamos brincar de questionar para exercitar a consciência ampliando o foco do medo.

Começamos relacionando OBSERVAÇÃO com ANÁLISE.
Qual é a diferença entre observar e analisar os fatos da vida?
Como aplicar a observação internamente?
Como aplicar a análise internamente?
Como utilizar a observação na prática do cotidiano? E a análise?
Como fazer uso das duas ao mesmo tempo?
Que nome daria a este movimento?
P'ra que serve na sua vida?
Quais os movimentos externos que podem fazer você se distanciar dele?
O que fazer para resgatá-lo?

Quando é que a ANÁLISE se transforma em CRÍTICA?
O que nos leva a fazer este processo de transformação?
Como você utiliza a crítica?
P'ra que? Com qual objetivo?
Qual a intensão da crítica? E a finalidade?
Qual o lado negro da crítica? E o claro?

Por que responder a estes quastionamentos vivenciando-os internamente pode ajudar você a viver o medo?

Q


Ai meu Deus, que medo de medar!
Me dar inteira à minha escuridão!
Dar-me a este vazio onde o desconhecido me aguarda para revolucionar meus sentidos.
Que medo imenso é este que não me permite olhar para o belo adiante do negror que assola minh’alma?

Existe uma estética diversa quando os olhos enxergam o que não querem ver.
Existe uma inexistência patética na falta de poesia do medo de sentir o medo.
Existe algo que visceralmente me faz real nesta parca ilusão que é a vida.
De onde vem esta beleza do inaudível? Do imperceptível?
De onde surgem estas vozes que me contam histórias desconhecidas e me fazem repensar a credibilidade?

Ai meu Deus, que medo de medar!
Medar-me ... e não sair do lugar.

Re.colher-me deste poço profundo onde re.vivo a cada instante.
Re.verter-me em luz colorindo-me de amor.
Re.nascer deixando-me morrer!

Que medo é este que silencia meus medos?
Que medo é este?
Que medo é?
Que medo?
Que?
Q